quarta-feira, 20 de março de 2013

Segue em paz, Emílio!


O mundo, como representação da percepção individual do viver, é uma experiência subjetiva única. Cada pessoa contém em si um mundo próprio, singular, inigualável.
Cada um de nós existe num plano de experiência exclusivo, como fosse um palco montado com um cenário específico. Atuamos como protagonistas de nossas próprias peças, ladeados por um conjunto distinto de atores, as pessoas que entram em nossas vidas e a influenciam de alguma forma. Em certas situações, o cenário e o conjunto de atores podem ser parcialmente compartilhados por mais de uma pessoa, um dos outros atores. O palco, porém, jamais. Por que?
Porque a trama do que somos se desenrola dentro de nós e é lá que se localiza esse palco íntimo que chamamos alma, espírito ou consciência. O palco é o nosso mundo de experiência, mas não é, como pode parecer, o mundo material no qual vivemos, fora de nós. Esse mundo externo é apenas um grande teatro permeado por infinitos palcos que, vez ou outra, se tocam e misturam suas peças por alguns instantes.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Realização profissional


Dia desses escutei, involuntariamente, uma conversa entre duas pessoas, uma delas identificando-se como professor universitário, sobre a questão da realização profissional sem a necessidade de cursar alguma carreira de nível superior. Ambas concordaram que o modelo de pessoas como Lula, Steve Jobs e Bill Gates, que alcançaram sucesso profissional embora sem formação superior, era deletério para a sociedade, pois existem provas suficientes de que a formação universitária tende a levar a pessoa a alcançar maior nível de renda.

Longe de mim questionar o valor de uma formação universitária ou duvidar que essa formação permita o auferimento de maior renda na vida das pessoas. É fato. Isso, porém, diz mais sobre a necessidade de formação universitária ou sobre o tipo de sociedade que construímos?
Fico imaginando o que seria do mundo se todos resolvessem seguir carreiras que exigem nível superior. Seria um tal de advogado sendo gari, de engenheiro fazendo faxina em escritórios, de médico projetando filmes em cinema, etc.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Amigonas


Pelo fim dos preconceitos.
Pelo rompimento com os padrões inalcançáveis de beleza feminina.
Pela dignidade das mulheres.
Pelo fim dos sofrimentos causados pela manipulação dos corpos.
Pela aceitação do corpo natural.
Pela valorização da inteligência.
Pela ética espiritual.
Pelo desapego.
Pelo fim da futilidade.
Pela valorização dos sentimentos.
Proponho a criação da AMIGONAS - Associação de Mulheres Inteligentes, GOrdinhas, NAturais e Sexies.
Quem irá abraçar comigo essa causa?

Mulheres com pênis

Não existem diferenças intelectuais entre os gêneros, homens e mulheres são igualmente inteligentes. Não existe trabalho feito por homem que a mulher não possa desenvolver.
Mulheres suportam dores cuja intensidade os homens sequer imaginam.
Sob uma perspectiva biológica, todos os seres humanos são femininos na gênese e algumas dessas fêmeas originais são posteriormente transformadas em machos através da ação de hormônios sexuais.
Assim, de fato, não existem propriamente homens, mas mulheres com pênis. Na melhor das hipóteses, a palavra "homem" nada mais designa do que um tipo de fêmea modificada geneticamente.

domingo, 3 de março de 2013

Meio ambiente e consumo


Há quem defenda a ideia de que a proteção ao meio-ambiente não deve constituir uma questão intocável, argumentando que o consumo humano aumenta diuturnamente, de modo que o uso dos recursos naturais deve ser considerado sob a perspectiva das necessidades humanas.
É um pensamento capaz de conduzir a humanidade à ruína.
Todo e qualquer tipo de consumo provoca, em última análise, efeitos daninhos no meio-ambiente. Um incremento na produção agro-pecuária implica o crescimento das fazendas e desmatamento. O aumento na produção industrial, independentemente do ramo, corresponde a uma necessária elevação da extração mineral, ou seja, devastação ambiental no entorno das minas.

Teste de amor, prova de desamor

Certo homem casou com a mulher com quem sempre sonhara, formou uma linda família, tiveram três filhos e eram felizes. O casamento já durava quinze anos, sem problemas relevantes, e ele tinha convicção de que amava sua mulher. Porém, a partir de certo momento passou a não mais se sentir seguro quanto ao amor que a esposa lhe nutria. Embora ela fosse extremamente dedicada à família, carinhosa com ele e com os filhos, acreditava que ela gostava muito dele, mas tinha dúvida se isso era amor verdadeiro ou não.
Criada a dúvida, o homem entrou em depressão, que o conduziu a ter a ideia de testar os sentimentos da mulher. Para isso, contratou um ator lindíssimo cujo trabalho seria assediá-la e testar sua fidelidade. Para ajudar no teste, ele fingiu ter que viajar a serviço durante um mês. Ao retornar, foi informado pelo ator que a mulher, infelizmente, sucumbira aos seus encantos. Entristecido, o homem separou-se da mulher e perdeu a linda família que possuía.