segunda-feira, 29 de julho de 2013

Uma lição de altruísmo social do Papa Francisco


Milhões de pessoas, fieis ou não da Igreja Católica, aclamam, com justiça, a sabedoria e a humildade do Papa Francisco I.
Indiretamente, a fala de Sua Santidade transmite uma lição aos críticos do bolsa-família, contumazes na construção de discursos racionais, porém sofistas, que fundamentam uma posição negativa em relação à continuidade de um programa que transfere um quase inexpressivo auxílio financeiro em benefício da parcela mais miserável da população brasileira.
Assim nos fala o Papa:

terça-feira, 23 de julho de 2013

Comparativo Lula x FHC


Nos últimos dias vem sendo compartilhado nas redes sociais um artigo que produz uma comparação entre os governos de FHC e de Lula, com muita vantagem para FHC, segundo o autor do artigo. O link do artigo é fornecido ao final do texto.
O autor do artigo é clara e confessadamente um admirador de FHC, o que ele honestamente afirma. Nisso não reside problema algum, dado que os admiradores de Lula também podem produzir comparativos.
Todavia, o autor do artigo peca por utilizar um sofisma evidente a fim de inutilizar os números nos quais ele próprio reconhece a superioridade da performance governamental de Lula. Nesses específicos pontos, ele posiciona FHC como melhor presidente que Lula, com fundamento na opinião absolutamente subjetiva, e não isenta pois eivada da parcialidade típica de um admirador confesso, de que a superioridade dos números de Lula decorreu da política macro-econômica implementada por FHC, herdada pelo petista, e à conjuntura econômica mundial ruim por este último enfrentada, o que não teria ocorrido na gestão do PT.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Presidente ou presidenta? Quanta bobagem.


A infantil questiúncula sobre a adoção, pela Dilma, do designativo "presidenta" em lugar de "presidente" extrapola o âmbito da gramática oficial. A gramática oficial do Brasil aceita o uso do termo.
Ainda que assim não fosse, palavras se modificam ou são inventadas no curso da história. Acentuações foram extirpadas da língua portuguesa há pouco tempo. A língua é dinâmica, aceita inovações introduzidas pelo povo, que é o único e verdadeiro dono da língua.
A língua falada é sempre mais forte e acaba se impondo, determinando a modificação do que é considerada a língua culta. A norma culta invariavelmente termina por dobrar os joelhos ao uso corrente. Não fosse assim e ainda se falaria latim ou estaria em uso palavras como "vossa mercê", transformada em "vosmecê" e, finalmente, em "você"

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A cegueira voluntária


O fenômeno da "cegueira voluntária" ocorre quando a pessoa, de forma consciente ou em um nível subconsciente, mente para si mesmo e para os outros sobre a realidade por ela própria testemunhada. Trata-se da vontade de não ver o que está na sua frente.
Esse fenômeno aparentemente é que está acometendo certas pessoas que insistem em não enxergar a evidente melhoria da renda média dos brasileiros. É tanta a vontade de se opor ao governo do PT que preferem ser cegas, recusando-se a admitir que o país, hoje, disponibiliza aos cidadãos mais emprego e com melhor renda.
Um jornal noticia que o número de domicílios com carros no Brasil praticamente dobrou nos últimos vinte anos, saltando de 23% para 40% do total de moradias. Para cada dez moradias, quatro possuem ao menos um carro na garagem. Sinal claro de melhoria na renda. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos noventa por cento das residências possuem pelo menos um veículo.

Sobre a reforma política


Até mesmo a mais ingênua das almas caridosas conseguiria enxergar que o destino de uma reforma política a cargo dos atuais parlamentares seria a lata de lixo, como aliás tem ocorrido ao longo das quatro últimas décadas. No máximo, alguma perfumaria e nada de efetivo.
Mesmo a mais idiota das pessoas saberia que o Chefe do Poder Executivo não manda nos parlamentares e não consegue direcionar o Poder Legislativo, um poder completamente autônomo e independente, tanto que presidentes, governadores e prefeitos necessitam costurar alianças para alcançar a tal da "governabilidade", alianças espúrias tecidas com os fios do fisiologismo ou do patrimonialismo - cargos para alguns, um dinheirinho para outros.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Maravilhas perdidas



Quando penso em todos os sons, cores e texturas que jamais sentirei, em todas as grandes e pequenas vidas cuja presença nunca testemunharei e em quantas são as maravilhas que passam e passarão despercebidas aos meus olhos todos os dias, percebo que tantas são as perdidas que não posso me permitir renunciar ás que estão ao meu alcance.

Marcio Valley avisa


1 - As mensagens que eventualmente compartilho são investigadas antes para obtenção de um mínimo de credibilidade;
2 - A imensa maioria dos textos que publico são de minha autoria e constam do meu blog;
3 - O que não é de minha autoria possui indicação de autoria ou o link de acesso;
4 - Não sou político profissional e nem tenho interesse algum nas manifestações que faço, a não ser o de suscitar o debate;
5 - Não tenho problema algum em receber críticas, mesmo as mais duras;

A reforma política

Sem a produção de efeito global, não há solução eficiente e duradoura para as grandes questões da civilização humana. Uma redução brutal das desigualdades, se um dia ocorrer, somente será possível a partir de um pacto mundial entre as nações, envolvendo a totalidade dos seres humanos. O instrumento natural para alcançar esse pacto seria a política, espaço de apresentação de divergências e busca de soluções e acordos. O problema é que o poder do dinheiro envolveu-se de tal modo na política que ela deixou de ser uma ferramenta de pacificação social e passou a atender somente aos interesses de uma determina fatia da população, os grandes empresários. A política elitizou-se e já faz tempo.

Bolsa-família: a experiência internacional


Inicialmente, reproduzo os seguintes dados obtidos pela internet:
1) Wikipédia:
Exemplo seguido por Nova Iorque
Nova Iorque implantou recentemente seu bolsa-família inspirado no programa de transferência de renda Oportunidades, do México, e no Bolsa-Família brasileiro. Chamado de Opportunity NYC, o programa piloto atende cerca de cinco mil famílias de regiões de baixa renda de Nova York, como o Harlem e o Bronx. Da mesma maneira que o Bolsa-Família brasileiro, o programa nova-iorquino dá dinheiro para as famílias pobres que mantêm seus filhos na escola ou fazem exames de saúde.

Fatos sobre o bolsa-família



O bolsa-família beneficia 13,8 milhões de famílias e conta com um orçamento de R$ 21 bilhões, o que corresponde a cerca de 0,49% do PIB e a 0,92% do orçamento federal total.
56% do dinheiro do bolsa-família retorna aos cofres públicos na forma de impostos sobre o consumo, o que faz o gasto real do governo ser reduzido a cerca de 9,24 bilhões de reais ou 0,4% do orçamento federal.