Nunca
me tornarei meu sonho de ser
Nem
encaixarei esse modelo que me dão,
Serei
eterno no que sou,
Presa
da própria alma, prisioneiro de meu coração.
Incapaz
de mudar a importância que me dou
Deixando
para trás
O
que dói, o que me aperta,
Sempre,
quando preciso,
Mudando
a paisagem em viagem incerta.
Choro,
grito, jogo fora, inutilizo,
Respiro
ofegante, renitente,
E
sigo em frente, sobrevivo
Eterno
fugitivo
De
uma pena que não sei
E
jamais saberei
Apenas,
inevitavelmente, serei
Até
o fim, parte de mim
Dividido.
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