Certo
homem casou com a mulher com quem sempre sonhara, formou uma linda
família, tiveram três filhos e eram felizes. O casamento já durava
quinze anos, sem problemas relevantes, e ele tinha convicção de que
amava sua mulher. Porém, a partir de certo momento passou a não
mais se sentir seguro quanto ao amor que a esposa lhe nutria. Embora
ela fosse extremamente dedicada à família, carinhosa com ele e com
os filhos, acreditava que ela gostava muito dele, mas tinha dúvida
se isso era amor verdadeiro ou não.
Criada
a dúvida, o homem entrou em depressão, que o conduziu a ter a ideia
de testar os sentimentos da mulher. Para isso, contratou um ator
lindíssimo cujo trabalho seria assediá-la e testar sua fidelidade.
Para ajudar no teste, ele fingiu ter que viajar a serviço durante um
mês. Ao retornar, foi informado pelo ator que a mulher,
infelizmente, sucumbira aos seus encantos. Entristecido, o homem
separou-se da mulher e perdeu a linda família que possuía.
Muito
tempo depois, conversando com a agora ex-mulher, soube que ela
descobrira o arranjo e pagara ao detetive para mentir, pois ela
queria ver se ele a amaria ao ponto de perdoar a traição.
Ambos
se testaram e perderam uma relação até então perfeita.
Nessa
história, como em muitas outras, a existência de um interesse
diferente de amar acabou por matar o amor. Nesse caso, o interesse
era a prova de ser amado, mas poderia ser um outro interesse inimigo do amor.
Moral
da história: quem procura, acha. Ninguém jamais saberá seguramente o que se passa na alma do outro. Se você ama alguém e esse alguém
aceita o teu amor e corresponde ao carinho, tenha fé no amor. Enquanto não existir motivo real, palpável, para desconfiar, confie no amor. Não faça apostas com aquilo que você ama.
Do
amor não pode nascer dúvida, nem interesse, somente confiança.
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