Quem
já não dormiu pedinte de não ver o dia seguinte
E
no despertar teimoso da manhã de sol
Escondeu-se,
furioso, embaixo do lençol?
Quem já não deixou passar um momento terno de vivenciar,
A
paisagem mais linda que se possa imaginar
E
o perfume mais gostoso de se aspirar?
Quem já não trocou o belo pelo pavoroso e o rude pelo carinhoso,
Ou
não afastou o saber, abraçando a ignorância,
Preferindo
o que é vulgar em lugar da elegância?
Mas tudo isso é discrepância, não normalidade,
Na
vida o sublime superará a vulgaridade
E
toda loucura será vencida pela sanidade.
Somos
experimentos em nossa própria humanidade.
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