publicado
no WhatsApp em 05/10/2018, por Marcio Valley
Estamos
nas vésperas do primeiro turno da eleição de 2018. Talvez o
escrutínio presidencial mais acirrado da história nacional.
É
hora de desarmarmos nossos corações. A decisão sobre em quem votar
certamente já foi tomada de forma irreversível. Nessa hora,
constitui um dever ético de cada um de nós o respeito ao direito
democrático de opção pelo candidato que ao outro parece
representar o próprio anseio.
O
momento da tentativa de convencimento está ultrapassado. As escolhas
estão cristalizadas no espírito de cada um de nós.
A
hora da retórica e do convencimento acabou. Agora, cabe a cada um de
nós entender que o outro não é um representante do mal, mas apenas
alguém que interpreta o bem social de um modo distinto.
Nenhum
de nós é a favor da corrupção, da miséria ou da criminalidade.
Apenas compreendemos a solução sob olhares distintos.
Nesse
momento, devemos exercitar a sensatez, a tolerância e o comedimento.
Somente
um candidato será eleito.
O
espírito democrático exige o respeito ao veredito das urnas.
Se
o meu candidato não for eleito, há um imperativo ético-moral que
nos obriga, a todos, aceitar a voz das urnas.
Os
candidatos são muitos, mas o país é um só. Todos nós estamos
nele e somos passageiros do mesmo destino. O naufrágio não escolhe
eleitores, sacrifica a todos.
Se
o candidato eleito for diferente do seu, torça para que seja ele um
mandatário abençoado. O sucesso ou o fracasso do governo pode e
provavelmente será o seu próprio sucesso ou fracasso.
Boa
sorte àquele que for ungido pelas urnas. Torcerei por ele, com ou
sem o meu voto.
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