Somos
avaliados pelas pessoas que nos cercam, não a partir do que
pensamos, mas do que fazemos. As ações nos definem, não os
pensamentos.
Por
mais que a pessoa seja repleta de bons pensamentos e ótimas
intenções no sentido de ser amorosa, corajosa, grata e heroica,
sempre será lembrada como covarde se, na hora do alagamento, deixar
a pequena criança, que estava ao seu alcance, morrer afogada.
Será
tida por ingrata se não demonstrar a ternura devida àquela pessoa
que a socorreu no momento de aflição.
Não
fique restrito ao pensamento. Aja.
Se
há alguém que você ame, diga-lhe. Se você pode fazer algo de bom
por alguém, faça. Se alguém merece sua gratidão, demonstre.
As
pessoas não irão entender seu sentimento sem que ele seja
verbalizado ou posto em ação. Não afirmar o sentimento de forma
categórica é correr o risco de ser interpretado como insensível,
como egoísta e como ingrato.
Diz
o velho ditado, colhemos sempre aquilo que plantamos. Não deveria
causar surpresa a boca arder quando se escolher comer pimenta. Se a
pretensão é de um futuro doce como morango, não plante pimentas em
sua vida. Prepare o terreno para a morangueira.
Seja
hostil e ingrato e a vida devolverá hostilidade e ingratidão.
Seja
terno e amigo e a vida recompensará com ternura e amizade.
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