Um
pico nevado, sombrio,
Desafiante
e gelado,
Sem
quase calor recebido,
De
seu frio, produz água,
Que,
abandonando a nascente,
Segue
um caminho sem mágoa,
De
curvas, cachoeiras e vales,
Perseguindo
o sal do mar.
E,
por cada margem que passa,
Produz
um ponto de vida,
Deixa
um perfume de graça
E
faz, da paisagem, uma arte.
Um
pico nevado, sombrio,
Do
sombrio produz luz.
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