quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Conceitos-chave para a interpretação da realidade, parte II

 

Esta é a nona parte da série “Indivíduo, sociedade e a interpretação da realidade”. Os textos possuem um encadeamento lógico, porém permitem a leitura autônoma. Os links para os que desejarem a leitura das oito primeiras partes estão disponibilizados no final do artigo.

  • Elite

Para os efeitos do presente trabalho, o importante conceito de elite não significará, exatamente, a classe alta ou rica, mas aquela verdadeiramente dominante, composta dos poderosos detentores de expressivo poder econômico, cultural e, portanto, político. A palavra buscará definir a pequeníssima amostra de pessoas, inferior ao centésimo superior da pirâmide social (1%), que efetivamente domina o planeta, os donos das corporações, comandantes dos CEO’s e criadores de dirigentes das nações. É um tanto difícil apreender esse sentido, pois, como bem nos alertou Thomas Piketty1, a desigualdade de renda e riqueza não é um abismo que exista apenas entre pobres e ricos, mas que separa pobres de mais pobres (miseráveis) e ricos de mais ricos (bilionários).

Numa população de oito bilhões de pessoas, o centésimo corresponderá a oitenta milhões de pessoas. Será nesse recorte populacional que se encontrarão os verdadeiros imperadores mundiais, os que determinam as políticas nacionais e internacionais; que (a) como soberanos do poder privado, nomeiam os presidentes das corporações e grandes empresas; (b) no setor público, deturpando o real sentido de democracia e res publica (coisa pública), usam de toda a sua força econômica para colocar no poder, democraticamente ou não, os parlamentares e os chefes de estado que lhes apetecem; (c) através do quase total controle do poder privado e também do público, rapinam o máximo possível da riqueza do planeta e da humanidade, direcionando-a para os próprios bolsos (corrupção legal).

Embora seja algo como beneficiar oito pessoas num conjunto de oitocentas (em detrimento do conjunto), é verdade que oitenta milhões de pessoas em oito bilhões ainda pode parecer, aos olhos dos simpatizantes do ultraliberalismo econômico, bastante gente. Ocorre que a elite verdadeira, no sentido que aplico, de exercício de uma hegemonia econômico-financeira que esparrama seus efeitos deletérios para a cena político-social, não será composta por todo esse contingente, mas apenas pela nata da nata da nata. Parece inacreditável, mas há uma elite dentro da elite. Dito de outro modo: há desigualdades abissais mesmo no interior das classes sociais mais abastadas.

A organização não governamental britânica Oxfam, entidade que se dedica a buscar soluções para enfrentar a pobreza mundial, divulgou relatório segundo o qual, em 2019, o somatório da riqueza do centésimo superior da população, ou seja, do um por cento mais rico, correspondia a mais que o dobro da riqueza acumulada por sete bilhões de pessoas, 92% da população mundial daquele ano (7,6 bilhões de pessoas)2. A notícia já seria péssima se ficasse nisso: supondo um conjunto de 800 pessoas e uma riqueza total de mil moedas, 8 delas ficariam com 700 moedas (87 moedas e 50 centavos para cada) e as outras 792 disputariam as 300 moedas restantes (37 centavos para cada). A coisa, infelizmente, é muito pior. Ocorre que, desse contingente (80 milhões de pessoas), o milésimo superior (8 milhões) se apropria de grande parte da riqueza. Estudo recente realizado pela Bloomberg, agência de notícias voltada aos interesses do mercado financeiro3, dá conta de que apenas 49 mil pessoas ao redor do mundo possuem fortuna de cem milhões de dólares ou mais; só 2,7 mil possuem ao menos um bilhão; 150 possuem no mínimo 10 bilhões e apenas duas têm riqueza superior a 100 bilhões de dólares (Jeff Bezos e Bill Gates). Perceba-se: cem milhões de dólares, sem dúvida alguma, é muito dinheiro e as quase 50 mil pessoas que possuem essa fortuna são absurdamente felizardas; porém, isso representa menos de 0,1% da fortuna de Bezos ou de Gates. É como a gorjeta de dez reais que uma pessoa com salário de dez mil reais dá ao garçom. Ainda conforme a Oxfam, em 2019, o patrimônio de apenas 2.153 pessoas ao redor do mundo, multimilionárias, era superior à do somatório de 4,6 bilhões de pessoas (60% da população mundial). É um dado relevante e preocupante: das 80 milhões de pessoas que integram o 1% mais rico, pouco mais de duas mil delas (0,003% do 1%) abocanham quase tudo, ficando com riqueza maior do que a soma de tudo o que mais da metade de todas as outras pessoas do mundo possuem. Num outro exemplo, temos que a soma das fortunas das cinco famílias mais ricas do mundo alcança 621 bilhões de dólares, por volta 3,5 trilhões de reais4. Como parâmetro, o PIB do Brasil em 2019 foi de 7,4 trilhões de reais, de modo que cinco famílias possuem riqueza igual a cerca de metade do valor de toda a produção anual da 12ª maior economia nacional do mundo.

Como resultado, tem-se que a parte mais significativa da concentração sequer se encontra no milésimo superior (0,1%), nem mesmo no décimo de milésimo superior da população (0,01%), mas no centésimo de milésimo da população mundial (0,001%), ou seja, distribuído entre as 80 mil pessoas mais ricas.

Um outro estudo que comprova a disparidade de riqueza entre os ricos foi realizado pela Knight Frank LLP, uma das maiores consultoras imobiliárias do mundo5. O relatório de riqueza da consultoria estimou o valor patrimonial que seria preciso, em cada país do mundo, para integrar a fatia do 1% mais rico. No Brasil, o valor seria da ordem de 280 mil dólares (um milhão e quatrocentos mil reais), enquanto em Mônaco seria necessária um patrimônio próximo a oito milhões de dólares. A desigualdade é de tal ordem que, para invisibilizá-la, chega-se ao ponto de considerar “rico” um brasileiro que possua um patrimônio equivalente ao preço, não propriamente de uma mansão, mas de um bom imóvel em milhares de bairros espalhados pelo país. Isso colocaria quase toda a classe média na condição de rica, o que é ridículo.

Esses dados demonstram insofismavelmente que o binômio riqueza-renda possui uma concentração inaceitável e disruptiva, que prejudica a própria dinâmica do capitalismo ao represar um bem (dinheiro) que simboliza a verdadeira riqueza da humanidade: o produto do trabalho (vivo e morto). Trata-se de um represamento capaz de produzir efeitos daninhos na economia, como necessidade de emissão contínua de moeda, inflação em certos casos, deflação e estagflação em outros, desequilíbrio entre oferta e procura e, como resultado disso, desemprego, pobreza, fome, ambiente propício para a propagação de doenças e morte.

De tudo isso, conclui-se que centésimo de milésimo superior da riqueza (0,001%) é imensamente mais rica do que o décimo de milésimo superior anterior (0,01%), que por sua vez, possui acumulação mais intensa do que o milésimo antecedente (0,1%), o qual detém riqueza bem mais importante do que o centésimo que o antecede (1%). Daí decorre a ordem natural da cadeia alimentar capitalista: o centésimo superior espolia 99% da população do mundo, retém uma pequena parte do butim e entrega o restante ao milésimo superior, que, da mesma forma, rapina apenas um bocado da porção que lhe foi entregue e repassa a parte massiva ao décimo de milésimo superior, que repete o processo, até que, finalmente, mais da metade da riqueza do mundo, cerca de 60%, é rapinada para ser distribuída entre os superprivilegiados componentes do centésimo de milésimo superior.

As oitenta mil pessoas ao redor do mundo que integram o centésimo de milésimo superior da riqueza formam o exclusivo clube que chamo de elite. Não são classe média alta, nem possuidores de pequena riqueza. São ricos de verdade, megamilionários. Estão, portanto, excluídos da definição os detentores de pequena riqueza com nenhum ou baixíssimo nível de poder político e, obviamente, os membros da classe média. Estes últimos se inserem, mais precisamente, no conceito de classe privilegiada, ou seja, integram a elite em sua acepção vulgar, de classe favorecida, porém, não a elite no sentido estrito aqui determinado, embora parcela considerável de seus integrantes aprecie se imaginar nessa situação.

Do conceito não resulta que os integrantes do milésimo superior e do décimo de milésimo superior não sejam riquíssimos e praticamente tão privilegiados quanto os 80 mil a que dou destaque. De fato, são e bem poderiam ser categorizados como elite. Prefiro, no entanto, classificá-los na categoria de subelite. A questão é que optei pela escolha do critério de dominância, de hierarquia. Os integrantes do milésimo superior e do décimo de milésimo superior devem obediência aos do centésimo de milésimo superior. São estes últimos que efetivamente comandam o mundo, de modo praticamente invisível. Marcio Pochmann, doutor em economia e professor titular da Unicamp, afirma que são apenas 170 as corporações que controlam o sistema mundial da economia globalizada6. Não é preciso muito exercício de reflexão para concluir que, ao fim e ao cabo, são apenas 170 pessoas comandando cada uma delas, ainda que não necessariamente cumprindo expediente de presidente, já que o modelo hierárquico verticalizada e piramidal é o tipicamente utilizado nas cadeias de comando capitalista, militar e criminal, como na Cosa Nostra ou na Yakuza. Em tal modelo, a última palavra, no elo final da hierarquia, é sempre a do dono do cofre que, em geral, por conta disso mesmo, possui maior poder no uso da violência.

As 80 mil pessoas da elite a que me refiro, é composta pelos novos faraós ou imperadores (os donos, ainda que ocultos, das corporações), sua corte e sua família. Como historicamente sempre ocorreu com os monarcas, o poder da elite é hereditário, sendo essa a razão para que todos os membros sejam incluídos na categoria e não somente os monarcas (os donos atuais dos títulos de propriedade). Contudo, o poder de fato se concentra nas mãos de não mais do que três ou quatro mil “reis” que reinam, não sobre territórios, como os antigos monarcas, mas sobre pontos de interesse econômico localizados em qualquer lugar do mundo.

Devem ser considerados a elite de verdade porque, sem a aquiescência ou submissão forçada deles, nenhuma mudança de impacto no mundo, de profundidade, será levada a efeito, ainda que a subelite esteja de acordo.

Elite e subelite, no entanto, não teriam poder algum sobre o mundo, não fosse o domínio que, através do discurso, lograram obter sobre a classe média, próximo ponto.

  • Classe média

A classe média representa um escalão social intermediário, formada pelos gerentes ou capatazes da elite, com poder econômico e político pouco expressivo. Marilena Chauí, crítica ácida da própria classe, não a poupa, definindo-a como abominação política, porque fascista; abominação ética, porque violenta; e abominação cognitiva, porque ignorante7.

A ciência sociológica inscreve a classe média na categoria de classe detentora por excelência do capital cultural, patrimônio que a diferencia das classes mais baixas, mas não da classe alta, que também possui capital cultural, em nível semelhante e muitas vezes superior. A distinção com a classe alta opera no prisma econômico, além dos aspectos vinculados ao habitus (valores, gostos e ideias compartilhados pelos indivíduos da classe), sobre o qual já falamos anteriormente (vide o texto anterior, Conceitos-chave para a interpretação da realidade, parte I). Sem dúvida alguma, sob a perspectiva do pensamento político, há um segmento importante da classe média com posicionamento subversivo em relação aos paradigmas políticos estabelecidos. De fato, a intelectualidade de esquerda é pesadamente formada por membros da classe média e, de muitos modos distintos (autoria em livros, artigos, música, teatro, exercício do magistério e etc), é essa porção mais antenada que combate com maior intensidade a falta de sensatez e de sensibilidade da parte majoritária que clama, irresponsavelmente, pelo inominável. A posição majoritária da classe, contudo, é orientada pelo conservadorismo de direita, com tendências elitistas e mesmo, como ficou mais evidente recentemente, fascistoides. Essa última característica oculta um desapego pelos valores da dignidade humana. Tal desapreço por princípios humanitários sempre esteve presente, mas não ousava dizer seu nome. Todavia, a partir da consolidação de um discurso extremista falso, porém atraente, a saber, o combate à corrupção e ao comunismo, legitimador de um posicionamento anti-humanístico (“os fins justificam os meios”), tal pudor chegou ao fim. A inclinação de natureza elitista fascista tornou-se orgulhosa de si, sendo bem expressa pela viralização de bordões radicais que flertam com o nazismo, como “bandido bom é bandido morto” e “direitos humanos para os humanos direitos”. Eis aí, sintetizado, o desejo de retirar da equação social a atuação do judiciário, autorizando o poder estatal a, mera e simplesmente, fuzilar todo e qualquer suspeito, que, em geral, representa as classes subalternas (negros, homossexuais, índios, pobres em geral e favelados em específico, além de outras tribos minoritárias), cujas vidas e preservação de direitos, segundo esse viés fascistoide, não importam. No bojo desse mesmo sentimento, há, também, o desprestígio pela democracia, como demonstram as manifestações pelo “fechamento do Congresso e do STF” e pela “intervenção militar, já”, sugerindo a vontade de imposição de uma autocracia messiânica, livre dos freios e contrapesos democráticos promovidos por legislativo e judiciário, desde que, é claro, o autocrata seja representante da direita ultraliberal, branca, cristã, heterossexual e punitivista, jamais com inclinações humanitárias, garantistas e distributivistas. O comportamento fascistoide decorre, entre outras coisas, de um desvio de caráter composto por vaidade leviana atravessada pela esquizofrenia: os indivíduos acometidos da doença deliram ao supor que pertencem à elite, o que os conduz ao desejo de a ela se alinhar politicamente.

O abismo sem fim que se interpõe entre as riquezas possuídas pela elite e pela classe média é de tal magnitude e vem se aprofundando com tamanha velocidade, que o exercício lógico da pura razão recomendaria que essa última se posicionasse favoravelmente à mitigação dos direitos dos ricos e incremento dos benefícios concedidos aos pobres, pois é estatisticamente muito mais provável que seus membros se tornem pobres do que milionários. O estágio atual da inteligência coletiva da classe, contudo, ainda não permite vislumbrar essa opção. E tal deficiência de discernimento é devida, em grande medida, à manipulação histórica da educação, com favorecimento de disciplinas orientadas ao plano prático da vida (respeito absoluto à ordem e hierarquia estabelecida, preparação para o trabalho e para a formação de família tradicional) e exclusão daquelas vocacionadas para o desenvolvimento da capacidade de produção de análises críticas da realidade (críticas que se tornam teorias da conspiração através da propaganda hegemônica).

O horror a Paulo Freire, que virou moda entre os fascistoides da classe média, nada mais representa do que a materialização em discurso do medo ancestral da elite, defendida pela classe subalterna, à percepção de que o poder mudaria de mãos quando o mundo percebesse que a opressão cessará quando o oprimido não mais desejar se tornar um opressor. A elite ri da ideia de que o oprimido possa se tornar o opressor. Não é isso que teme. O medo é de perda da glamourização da opressão. O pesadelo sempre cessa quando se desperta. Não por outra razão, governos rigidamente conservadores nos costumes e liberais na economia, ao assumirem o poder, tomam de imediato a tarefa de alterar as exigências curriculares, extraindo matérias “não úteis”, como filosofia e sociologia, mas que ensinam a pensar, e priorizando um ensino mais mecânico, técnico e profissionalizante, que servem ao capital (“mercado”) ao produzir mão de obra simultaneamente competente e dócil. Coisas como a assim chamada “escola sem partido”, de natureza profundamente ideológica, mas que se afirma contra a ideologia (a do outro lado, claro), se enquadra nessa situação.

A mesma educação de baixa qualidade humanística oferecida à classe média origina uma profunda inapetência pelo conhecimento interdisciplinar. Desse caldo de ignorância surge o chamado “especialista sem espírito”, pessoa que conhece cada vez mais sobre cada vez menos. Muito comum na classe média, o “especialista sem espírito” possui visão parcial da realidade, toldada que é pelos antolhos da ausência de estudo das ciências dedicadas ao comportamento humano individual e coletivo, entregando-se ao exame exclusivo de uma determinada área do conhecimento. Torna-se a vítima perfeita para padecer da superioridade intelectual ilusória provocada pelo efeito Dunning-Kruger, sobre o que falaremos mais adiante no trabalho, e para ser manipulada pelo discurso hegemônico da elite, defendendo interesses que nem de longe são seus. Tiro no pé.

A classe média representa, nos tempos modernos, os escravos privilegiados de tempos idos, que serviam aos senhores com regalias como usar roupas finas e calçar sapatos. Eles quase não se sentiam escravos, até serem relembrados da própria condição quando submetidos à chibata e ao pelourinho ante algum erro. A diferença é que, atualmente, os escravos privilegiados foram convencidos de que são senhores. No perfeito resumo produzido pelo economista e professor Ladislau Dowbor, as pessoas que ganham 500 mil reais por mês convenceram as que ganham 50 mil que o problema da sociedade são as pessoas que ganham mil reais8.

Em resumo: grande parte dos integrantes da classe média não se enxerga como classe intermediária com interesses bem mais assemelhados aos da classe baixa do que aos da alta. Pensa que é elite e defende os interesses da elite, pois delira que são idênticos aos seus. Continua a pensar assim mesmo após se ver sem emprego, aos quarenta ou cinquenta anos, sem condição de recolocação no mercado de trabalho e sem dinheiro para pagar o aluguel.

Por vivermos num mundo de consumo, superpovoado e com impossibilidade prática de vivência solitária, a partir da subsistência direta da terra, o desemprego representa chibata e pelourinho da nova escravidão. É pura punição. Dá muito no couro do escravo sem regalias, mas, sempre que necessário, e com regularidade espantosa, chega sem dó na “carcunda” do privilegiado capitão do mato que, nem assim, aprende a enxergar onde está a sua real vantagem: a posse do capital cultural necessário para liderar a mudança das condições materiais de existência de toda a humanidade.

No próximo artigo, abordaremos os conceitos de poder, política e democracia. Até lá!

Notas:

1 – PIKETTY, Thomas. O capital no século XXI. Intrinseca, 2014.

2 – Extraído de matéria publicada no portal Uol, disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2020/01/20/mulheres-as-grandes-perdedoras-da-distribuicao-da-riqueza-mundial-denuncia-oxfam.htm?cmpid=copiaecola. Acesso: 06/09/2021.

3 – Extraído da revista Época, disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Dinheiro/noticia/2019/10/ranking-classifica-riqueza-de-todo-mundo-incluindo-sua.html. Acesso: 06/09/2021.

4 – Extraído do jornal R7, disponível em:https://noticias.r7.com/internacional/as-5-familias-mais-ricas-do-mundo-acumulam-r-35-trilhoes-diz-estudo-27102020. Acesso: 06/09/2021.

5 – Extraído de matéria publicana na revista Exame, disponível em: https://exame.com/mundo/quanto-e-necessario-ter-para-estar-entre-o-1-mais-rico-ao-redor-do-mundo/. Acesso: 06/09/2021.

6 – Extraído de matéria publicana no site da Academia Brasileira de Ciências, disponível em: http://www.abc.org.br/2019/05/29/170-corporacoes-controlam-o-sistema-economico-mundial/. Acesso: 06/09/2021.

7 – Extraído do site Pragmatismo Político, disponível em: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/marilena-chaui-comenta-classe-media.html. Acesso: 26/02/2021.

8 – Extraído do site Pragmatismo Político, disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/07/a-crise-do-capitalismo-sem-consumidores-e-tema-de-debate-do-entre-vistas-com-ladislau-dowbor/. Acesso: 06/09/2021.

Links para os oito artigos anteriores: O indivíduo, parte I, O indivíduo, parte II, O indivíduo, parte III, O indivíduo, parte IV, Sociedade, parte I, Sociedade, parte II e Sociedade, parte III e Conceitos-chave para a interpretação da realidade, parte I.

Obs: O presente artigo foi publicado também no jornal GGN, em: https://jornalggn.com.br/artigos/conceitos-chave-para-a-interpretacao-da-realidade-parte-ii-por-marcio-valley/

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