Olhe lá, bem ao longe,
Na
curva horizontal onde se perde o mundo
Lá,
bem onde costumamos buscar o nosso bem,
Que
está sempre, no entanto, um passo além.
Veja
o cone de um tempo que passa em fuga
Lá, onde desistimos de buscar o nosso bem
No
louco, fútil afã de perseguir o que não vem.
Olhe
para cima, por sobre si,
No
céu azul intenso a nuvem dança
Tão
leve, tão macia e doce, como a paz,
Um
sopro mais afoito, porém, e se desfaz.
Não
busque muito ao longe ou muito atrás,
Nem
mesmo muito além de onde estás
Cerre
os olhos para olhar tua intimidade,
É dentro
de ti que encontrarás tua verdade.
Adaptação da postagem original em 09/10/2006
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