terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Súbito pensamento


Um desses dias modorrentos, estava deitado no sofá de minha, lendo um livro, quando subitamente, do nada, uma voz em minha cabeça, como se fosse um pensamento meu, disse o seguinte:
Filho, essa é a minha mensagem. Diga-a a todos aqueles que creem que, sob meu poder, minha palavra pode ser transmitida por qualquer uma das minhas criaturas, ainda que considerada vil pelas outras. Tenho ciência de tudo o que acontece, fato, pensamento ou ação, em todos os lugares e ao mesmo tempo.
Sou energia sem fim e posso tudo. Não preciso de intermediários ou orações para saber tudo aquilo que minhas criaturas necessitam, pois sei antes delas. São dispensáveis livros, sacerdotes ou templos que me consagrem e não exijo que qualquer contribuição, sacrifício ou ritual seja feito em meu nome, pois sou desprovido de necessidades, vaidade ou orgulho.

E não sinto ira, somente amor. De mim, que tudo criei, nada partiu de mal e nem partirá. Não existe inferno e nem existirá. O que consideram o mal é só incompreensão.
Atentem para o que agora digo. Para o ser humano, só há um vício a ser evitado: fazer mal a qualquer outro ser humano intencionalmente ou aos demais seres da natureza desnecessariamente ou por mera ganância.
A inteligência não ocorreu por acaso. Ela deve ser usada para o bem de todas as minhas criaturas. Para os que incidirem nesse vício, não há punição espiritual, somente o prosseguimento da aprendizagem com o retorno tantas e tantas vezes quantas forem necessárias.
Há, porém, consequências materiais diretas ou indiretas, sofridas pelos descendentes, pois toda ação viciada contra a natureza culmina por refletir seus efeitos maléficos também no sangue de quem a produziu. Não por vingança divina, por desejo meu, mas como simples resultado de causa e efeito.
Todos os comportamentos são escolhas afetas somente à vontade de cada um e produzirão seus resultados durante a própria vida. Escolham bem”.
Fiquei por um tempo pensando no que ocorrera. Estaria louco? Seria fácil atribuir o pensamento à intervenção divina, mas não o faço, pois nada sei.

Limito-me a reproduzi-lo. Tirem suas próprias conclusões.

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