sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Pra não dizer que não falei sobre armas químicas

Naquela que provavelmente é a mais famosa imagem sobre a guerra do Vietnã, uma menina de 9 anos de idade, nua, corre desesperada, juntamente com outras crianças, pelas ruas de seu vilarejo, gritando "muito quente! muito quente!", após sofrer ferimentos de arma química lançada pelos Estados Unidos, no caso o explosivo napalm, em um bombardeio em 1972.
Napalm é um conjunto de líquidos inflamáveis à base de gasolina gelificada, utilizados como armamento militar.
A arma foi desenvolvida pelos americanos, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial por uma equipe de químicos da Universidade Harvard, local de onde saíram vários presidentes americanos, inclusive Bush e Obama.

Os americanos, como se percebe, foram muito criativos, durante a Segunda Guerra, inventando e produzindo armas de destruição em massa bastante eficazes, como a bomba atômica e o napalm.
Na guerra do Vietnã, morreram entre cinco e seis milhões de orientais, entre vietnamitas, cambojanos e laocianos.
Do lado ocidental, muito menos, "apenas" 58 mil soldados americanos, ou seja, cerca de 1% das mortes orientais.
Ainda assim, essa não é a história disseminada através dos filmes de Hollywood e seus inúmeros heróis de guerra, no estilo Rambo, no qual as vítimas americanas são exaltadas e simplesmente se silencia sobre o décuplo de mortes ocorridas do outro lado, em muitas situações de maneira muito mais cruel.
É a propaganda, estúpido!

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