quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Playboys antipetistas atacam o inatacável Chico Buarque


Chegamos a esse ponto: um bando de riquinhos idiotas antipetistas bêbados pensa ser capaz de competir em termos de intelectualidade com ninguém menos que Chico Buarque. Não bastasse isso, acham que possuem o direito de ofendê-lo por sua inclinação política. Antes, já haviam agido assim com Guido Mantega, com Haddad, com Gregório Duvivier e tantos outros, até um cadeirante petista foi agredido pela intolerância política.
É sempre assim: membros da Ku Klux Klan se sentiam superiores aos negros e portanto consideravam um ato de justiça divina espetar cruzes flamejantes nos quintais das casas de negros, violentá-los e matá-los. Nazistas arianos julgavam-se integrantes de uma etnia melhor do que a dos judeus, sentindo-se livres para persegui-los, colocá-los em guetos, aprisioná-los em campos de concentração e dizimá-los em câmaras de gás.
Parte considerável das classes média e rica incultas, insuflada por pessoas inescrupulosas que lucram com esse jogo político de satanização do PT, engrossam as fileiras do fascismo e do fundamentalismo político. Não demora se sentirão confortáveis para ferir e matar petistas.
Esse imbecis são movidos por um sentimento profundo de certeza absoluta de que o PT é o problema do Brasil. Se o PT não tivesse chegado ao poder em 2003 certamente seríamos hoje a nação mais poderosa do planeta, sem um único caso de corrupção, sem violência e com todos os problemas sociais resolvidos.Claro que isso não ocorreu de 1500 a 2002, quando fomos governados ininterruptamente por representantes da elite rica, mas para eles não há dúvida alguma de que teria ocorrido se FHC tivesse conseguido eleger o candidato do PSDB em 2002.
Que fiquem com seus delírios de asnos, mas não esqueçam jamais daquela verdade física: para toda ação corresponde uma reação contrária com idêntica força.
Os antipetistas estão esticando demais a corda. Isso pode não dar bom resultado.
Mas, esperar o quê de cabeças-de-bagre? Tivessem simpatia pela esquerda e seriam medidos por uma régua formada por pessoas como Chico Buarque ou Luis Fernando Veríssimo. Mas não são, então sua métrica é constituída por Bolsonaros, Malafaias, Reinaldos Azevedos, Aécios e Paulinhos da Força.
As personalidades políticas que representam os antipetistas são os mesmos que defendem projetos que inibem o combate à homofobia, que estimulam o preconceito contra pobres e nordestinos, o acirramento religioso, a proibição de pesquisas médicas, a manutenção dessa infrutífera guerra às drogas que matou tantos brasileiros inocentes. São os que defendem a redução das conquistas sociais, em geral advogando o fim do bolsa-família e a redução do salário mínimo, o que fará o pobre retornar à condição de refém do desemprego, obrigado a submeter-se a salários de fome.
Sem falar que o antipetismo se considera um movimento de defesa da democracia e dos valores da república, mas aceita impassivelmente a adesão de nazistas, homofóbicos e defensores da ditadura em suas fileiras. Deve se tratar de uma novíssima modalidade de democracia, aquela que extingue a participação popular nas decisões e desrespeita as minorias.
Esse é o modo antipetista de ser. Patrulhamento, ódio e fundamentalismo. São os arquitetos do atraso social.
Do lado de cá temos Chico Buarque, sua história e sua obra intelectual. Do lado de lá o neto desconhecido de um milionário fracassado, sem história, sem obra e sem intelectualidade, que vive de farra e ostentação.

Precisa falar mais alguma coisa? Acho que não.

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