Amanhã
iremos às urnas escolher quem presidirá esse país.
Pode
representar continuação, com Dilma, ou modificação, com Aécio ou
Marina. Os demais não possuem chance alguma.
Penso
que isso, o escolhido, o eleito, não é o mais significativo. O mais
importante é o Brasil e os brasileiros.
Não
existem políticos completamente santos, nem totalmente diabólicos.
São brasileiros e representam, na média, o que é o povo.
O
político que representa dignamente os seus eleitores é o mesmo
brasileiro que dedica parte de seu tempo livre ao exercício do
altruísmo, seja na distribuição de sopão aos sem-teto, seja
abrigando animais abandonados, seja construindo cisternas para os
pobres da caatinga.
O
político corrupto é o mesmo brasileiro que, ao volante de seu
carro, anda pelo acostamento nas estradas, que fura a fila, que joga
lixo no chão e que dá a carteirada do "sabe com quem está
falando".
Os
políticos brasileiros somos nós, com nossas virtudes e nossos
vícios. Estamos em todos os partidos do Brasil e, através deles,
refletimos na sociedade o que temos de bom, mas também nossa parte
mais sombria.
Não
existem partidos com maior ou menor quantidade de salafrários ou de
pessoas probas. Todos são compostos por brasileiros.
Os
partidos representam uma ideia sobre a política. E é essa ideia que
escolhemos.
Quem
é social-desenvolvimentista optará por Dilma. Quem é mercadista,
pelo Aécio. E quem é ultra-liberal (em jargão econômico, não em
termos morais), escolherá a Marina.
O
país seguirá caminhos distintos dependendo da escolha vitoriosa.
Seja
lá quem vencer, torcerei pelo sucesso de sua política, pois os
rumos de minha vida, brasileiro que sou, de minha família e dos meus
amigos, dependerá disso.
Boa
eleição e torçamos para que, quem quer que vença, conduza o
Brasil ao seu melhor.
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