E
eis que Rodrigo Constantino, blogueiro ancorado na revista Veja, foi
demitido.
Em
seu último "artigo", diz que o PT o torna uma pessoa pior.
Pior do que quem, cara-pálida? Duvido muito.
Os
comentaristas e admiradores do seu blog (reproduzindo a fala do MM,
eles existem) lamentam e não duvidam de que, logo em breve, ele
estará contratado por alguma empresa interessada em seus "milhões
de leitores"? Como assim, "milhões", onde? Nos EUA?
Na Inglaterra? No Canadá? Claro que, no Brasil, nem pensar.
A
própria revista Veja inteira, com todos os colunistas e artigos,
considerada a maior revista semanal do país, mal passa de
um
milhão de exemplares (assim mesmo utilizando subterfúgios pouco
éticos, como distribuição de revistas de graça, a título de
degustação, mas que são contadas como distribuídas).
Sem
querer ofender a suscetibilidade desses fãs, não creio que os
acessos ao blog do Constantino na Veja ultrapassavam dois mil diários
e olhe lá, com toda a estrutura da Veja a seu favor.
Sozinho,
ficará talvez em algumas centenas. Ainda assim, reconheço, é um
sucesso para alguém com a pouca estatura cultural e ética que ele
demonstra.
Quer
um exemplo? Ele afirmava e reafirmava em seu agora extinto blog ser
um tremendo democrata. Pois bem. Em seu último "artigo"
existem dezenas de comentários. Dou um doce àquele que encontrar um
só que o desabone.
Das
duas uma, ou ele é uma unanimidade, ou bloqueia os comentários
negativos. Essa última possibilidade está longe de demonstrar uma
natureza democrática.
Enfim,
Constantino era apenas um dos pitbulls da Veja, como Reinaldo Azevedo
e outros. Estão começando a debandar por conta da derrocada da
revista, que abandonou o jornalismo e se entregou ao sensacionalismo
político mais barato e desonesto.
Seu
fim (do Constantino) já chegou. O da revista está cada vez mais
próximo.
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